segunda-feira, 1 de junho de 2009

Mais uma do nada - parte I


Um dia desses, eu estava coçando o saco fazendo uso do ócio criativo e me veio à cachola a maneira com a qual tratamos os termos: “convencional” e "conveniente".

Estranho, mas o “comum” vem passando por mudanças significativas com o passar do tempo – pouco tempo, levando-se em conta a existência deste reles mortal que vos empala tais pensamentos. O significado de certo ou errado atualiza-se a cada escândalo não esclarecido, cada crime não punido, cada ato de irresponsabilidade que passa batido nos “padrões” da sociedade (lê-se corrupção consentida).

Me veio então, a maneira a qual estamos encarando e, muitas vezes nos resguardando no termo “conveniência”. Hoje em dia é conveniente ser desonesto em pequenos delitos como testemunhar a corrupção à cara larga e dar de ombros, para não arrumar complicações. É conveniente não devolver aquele troco que veio a mais, porque “o mundo é dos espertos”. Esperteza essa que quando praticada por outrem se transforma rapidamente em “sacanagem”. Impressiona como o que é oportuno, muitas vezes não é o correto, não condiz com nossos valores, mas ainda sim, é o mais adequado a se fazer.

Pois é, muito mais do que imaginamos, convivemos com uma realidade onde é convencional ser conveniente, mesmo que convenientemente sejamos passados para trás.

Deparo-me então com um provérbio muitas vezes repetido por minha sábia avó: “Pimenta no rabo olho dos outros é refresco”.

Agora, seria conveniente pensar a respeito?

2 Fala que eu te escuto:

Cintia Taketomi disse...

É isso aí, Tiago! Talvez o "convecional" não seja "conveniente" para algumas pessoas! Muito bom seu blog! Adorei! bjs

Roberto Kamarad disse...

Cara, eu tava brincando quando disse que não era pra vc devolver a carteira, hein!

hahaha

Boa, mano!

abs

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