Foi neste final de semana que depois de muito treino, o filhote bateu asas e deixou o ninho. O novo endereço: imediações da Rua Augusta - SP.
A princípio não se pode dizer que dei um show de acrobacias em vôos deslumbrantes. Comecei com um rasante que me possibilitou sentir a brisa da liberdade e manter os pés próximos do chão, por questões de segurança.
A princípio não se pode dizer que dei um show de acrobacias em vôos deslumbrantes. Comecei com um rasante que me possibilitou sentir a brisa da liberdade e manter os pés próximos do chão, por questões de segurança.
É importante levantar vôo, mas com prudência e um bom GPS
O apoio da minha namorada tem sido crucial para o que vem acontecendo. Desde o transporte da minha mudança – que se resume a pouco mais de três caixas de papelão, a acompanhar de perto a nova rotina morando sozinho.
O quarto na pensão da Dona Neuza é pequeno, ainda cheira a tinta – o que desencadeou minha primeira crise de rinite alérgica no novo habitat, mas é aconchegante. Durante esses três primeiros dias, o improviso tem se mostrado a melhor escolha para a adaptação, como usar meu cooler da “Bohemia” para guardar roupa suja (PS: não devo me esquecer de lavá-lo bem antes de colocar as loirinhas para gelar, a menos que o pessoal não se incomode com a cerveja com cheiro de chulé) ou usar um edredom para escurecer a persiana que precisa ser reformada (PS: isso é temporário, porque não acho tão legal deixar a estampa do edredom ornar a janela). Além, é claro, das medidas de “custo-benefício”, como lavar minhas cuecas no banho, juntar a roupa suja para lavar de uma vez na lavanderia perto do Mackenzie, entre outras medidas de sobrevivência de um marujo nesta embarcação chamada “vida”.
O quarto na pensão da Dona Neuza é pequeno, ainda cheira a tinta – o que desencadeou minha primeira crise de rinite alérgica no novo habitat, mas é aconchegante. Durante esses três primeiros dias, o improviso tem se mostrado a melhor escolha para a adaptação, como usar meu cooler da “Bohemia” para guardar roupa suja (PS: não devo me esquecer de lavá-lo bem antes de colocar as loirinhas para gelar, a menos que o pessoal não se incomode com a cerveja com cheiro de chulé) ou usar um edredom para escurecer a persiana que precisa ser reformada (PS: isso é temporário, porque não acho tão legal deixar a estampa do edredom ornar a janela). Além, é claro, das medidas de “custo-benefício”, como lavar minhas cuecas no banho, juntar a roupa suja para lavar de uma vez na lavanderia perto do Mackenzie, entre outras medidas de sobrevivência de um marujo nesta embarcação chamada “vida”.
Uma vizinhança, digamos, seleta
A localização não poderia ser melhor. Um misto de centro boêmio com o glamour da Av. Paulista. Confesso que sábado a noite é bem agitada, frustrando quem planejava dormir cedo para aproveitar o domingo desde o nascer-do-sol (ficou na intenção mesmo). A vizinhança não poderia ser mais mista, são infindáveis as tribos que adotaram a região como reduto. Acho que a mídia costuma rotular como “underground”, mas tenho minhas dúvidas se é tão “under” assim, por conta das tendências urbanas e tal.
Bom, é só o começo, e com certeza esse vôo vai planar pelos mais diversos becos desse submundo – nem tão sub assim – e relatarei aqui as peripécias do novo habitat desse orangotango que vos escreve.
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